quarta-feira, 14 de dezembro de 2022


Bruno Angelis Alves Silva Leite

Se vivo estivesse, estaria completando 36 anos de vida, hoje 14/12/2022.

Escrever sobre Bruninho, me trás boas recordações. Terceiro filho de meu relacionamento com Ângela Maria. Irmão de Carlos Volney Junior e Volney Cavalcanti Neto.
Faleceu em 2013, vítima de infarto, no dia de sua colação de grau em Administração de Empresas, no Cesmac.
Uma característica dele era a perseverança. Nunca encontrava obstáculos para realizar suas vontades, e sempre quebrando obstáculos por conta de sua limitação em sua saúde. Foi ciclista, motoqueiro, fez rapel, surfista, amante das ondas da praia do Francês.
De um carisma marcante com suas amizades. Todos que o conheceram, falavam de sua alegria, de sua capacidade de fazer novas amizades, de cativar as pessoas com seu trato refinado.
Sinto sua falta mas sei que Deus o tem em um lugar especial.
Meu Bruninho..nos veremos novamente algum dia...até lá!
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022


Fotos de meu pai Volney Cavalcanti Leite (Wolney Leite)

Escrever sobre meu pai, é muito gratificante, pois a cada dia sinto a sua importância na minha formação. Muito do que sou, devo a seu exemplo de vida.

Hoje, vejo que muitos são os amigos que ele fez na sua caminhada. São amigos que conviveram no Circulo Operário, do bairro da Ponta Grossa - Maceió, Na OAB -Alagoas, na Maçonaria Virtude e Bondade, Teatro Deodoro, e tantos outros locais de destaque em Maceió.

Quando recebi um contato do Edberto Ticianeli, sobre a intenção de prestar homenagem ao meu pai, em seu site História de Alagoas, comecei a juntar alguns dados, fatos e produções feitas ao longo de sua trajetória como ator, autor e diretor de teatro. 

Foram produções de peças teatrais escritas com seu amigo Gersino de Souza, as quais foram premiadas pelo Serviço Nacional do Teatro - SNT, nos anos 70 e 80. A história de João Rico; O Amarelinho e o Valente Secundino, dentre outros.

Para minha surpresa, A história de João Rico se baseou em fatos reais, que serão contatos quando da homenagem que Ticianeli irá prestar ao meu pai.  Não vou adiantar nada para não quebrar a surpresa. 

Outra atividade que meu pai se destacou foi a Maçonaria, onde chegou ao grau de Grão Mestre - Segredo 33. Foram anos vividos junto aos irmãos de Ordem, produzindo e exercendo suas funções de forma dedicada.

Por hora é o que tenho. Voltarei a falar sobre meu pai, trazendo mais fotos e fatos de sua vida.


 

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Carlos Gabriel - 19 anos de muitas alegrias para nós!!

 


Este texto escrevi em 2020, mas continua sendo o que mais retrata o meu amor por você, filho muito especial, que nos dá muitas alegrias. Parabéns pelos seus 19 anos completos neste 31.10.2022.

Meu filho Carlos Gabriel,

Escrever algo para você é uma tarefa muito fácil.

Fácil porque você é um filho muito especial para nós.

Desde sua chegada em 2003, você só tem nos proporcionado alegrias com seu jeito único de ser.

Com o passar dos anos, percebemos em você uma capacidade de fazer amigos, de cativar as pessoas e, sobretudo, demonstrar bondade em todas as suas ações.

Você sabe que eu sou humano e, portanto, cheio de falhas como todo mundo. Mas, espero que você tenha consciência do esforço que eu faço para oferecer-lhe sempre o melhor, tanto física quanto moral ou espiritualmente.

Não pretendo falar de mim, mas dizer o quanto você meu filho, é importante e especial. Tenho orgulho por você, orgulho por tudo o que você é: pelos seus bons sentimentos, por sua generosidade, sensibilidade para com o próximo.

Portanto, continue sendo esse filho generoso, estudioso, de boas atitudes, e, sobretudo temente a Deus.

Continue a dar valor às coisas mais importantes do mundo: a própria vida, em qualquer de suas formas, e o amor humano, manifesto em todas as pessoas, mas sentido especialmente naquelas tão próximas de você.

Um forte abraço do seu Pai

Carlos Volney Alves Leite


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Quando eu partir...

 

Quando eu partir, não se lamente...

Pode chorar, mas não desperdice muitas lágrimas...

Guarde nossos sorrisos...

Guarde nossos abraços...

Os momentos que pareceram eternos...

Tente lembrar de algumas brigas...

Mas só daquelas em que nos reconciliamos...

Lembre-se do Eu te Amo...

E esqueça do Eu te Odeio dito impensadamente...

Sorria das piadas que fiz...

E esqueça dos palavrões que falei...

Deseje novamente meus carinhos...

Mas esqueça das feridas que abri em você...

Lembre-se dos sorrisos espontâneos...

Mas esqueça dos dias em que me pegou de mau humor...

Lembre-se que fui humano...

Amei humanamente o quanto pude...

Vivi humanamente enquanto pude...

E errei mais do que gostaria...

Mesmo assim, esse momento não me é doloroso...

Tenho que ir...

Tenho mesmo que ir...

Mas levarei pedaços de você comigo...

Deixarei pedaços meus com você...

E quando quiser me encontrar, olhe pro céu...

Procure Deus entre as nuvens...

Procure-me entre Deus...

Você não O verá...

Mas eu te verei...

O simples fato de você procurar por Ele, fará minh'alma mais feliz...

E se em algum momento uma chuva fina vier a banhar teu semblante, saiba que será Deus atendendo um pedido meu, derramando em você todo o amor de meu coração pra sussurrar discretamente:

- Eu estarei sempre contigo...

segunda-feira, 30 de maio de 2022

SAÚDE FÍSICA/PSÍQUICA NO TRABALHO - Quais as principais doenças ocupacionais psicossociais?

 Você sabe o que são doenças ocupacionais psicossociais e como elas afetam os servidores?

Esse tipo de problema, geralmente, interfere negativamente no rendimento e na produtividade.

A falta de atenção dos gestores a essa questão é um dos principais motivos para que tais doenças apareçam no ambiente do trabalho. Mostraremos a definição de doenças ocupacionais psicossociais, porque elas aparecem e como reverter essa situação. Acompanhe!

O que são doenças ocupacionais psicossociais?

Os servidores dedicam a maior parte do seu dia ao trabalho, certo? Sendo assim, esse ambiente, bem como a relação com os colegas e gestores, tem total influência sobre a sua qualidade de vida e convívio social.

Desse modo, as condições de trabalho que um servidor é submetido podem afetar diretamente sua saúde física e, principalmente, a psicológica. O desequilíbrio entre os elementos que convivem diariamente com ele acaba gerando problemas como estresse e outras doenças ocupacionais psicossociais.

Podemos afirmar que esse tipo de condição é um problema causado pelo ambiente de trabalho, gerando uma série de reações biológicas ou psicológicas que levam ao adoecimento do servidor. Além de conhecer o conceito, é importante ficar atento aos principais sintomas das doenças ocupacionais psicossociais, como:

  • estresse em excesso e, em muitos casos, sem motivo aparente;
  • falta de motivação para tarefas mais complexas;
  • redução da produtividade;
  • cansaço sem motivo aparente;
  • dificuldades para se concentrar em determinadas tarefas;
  • falta de vontade para interagir com os colegas.

 

 Como e por que elas aparecem no ambiente de trabalho?

As doenças ocupacionais de ordem psicológica, assim como algumas físicas, podem demorar anos para se manifestar. Geralmente, as pessoas conseguem se ajustar bem aos ambientes psicologicamente insalubres, entretanto, existe um limite para essa adaptação.

Após alguns meses ou, até mesmo, anos, a pessoa pode começar a desenvolver os sintomas de forma lenta, leve e silenciosa. Com o tempo, eles tornam-se mais evidentes e passam a prejudicar o seu rendimento profissional e vida pessoal.

As condições aparecem devido a motivos diversos. Esses elementos que servem como base para o desenvolvimento de doenças ocupacionais psicossociais são muito presentes na maioria dos órgãos — por isso o problema é tão preocupante e merece muita atenção.

Confira as principais causas:

  • atividades diárias repetitivas;
  • alto grau de responsabilidade;
  • volume intenso de tarefas;
  • ritmo acelerado de trabalho;
  • prazos mais curtos;
  • pressão por parte dos superiores, entre outras;

 

  • Condições financeiras desfavoráveis.

Quais são os principais tipos?

Agora que você entendeu o que são doenças ocupacionais psicossociais e como elas surgem em seu trabalho, mostraremos quais são os seus principais tipos.

Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout é caracterizada pelo esgotamento mental e físico de uma pessoa. Geralmente, quando o trabalho é muito desgastante e o servidor passa a viver em estado constante de tensão, estresse e irritabilidade, podemos considerar a hipótese desse quadro.

Depressão

Negligenciada por muitas pessoas, a depressão é um dos exemplos mais clássicos de doenças ocupacionais psicossociais. No âmbito do ambiente do trabalho, ela caracteriza-se pela perda de prazer na realização de determinadas atividades, desânimo, tristeza profunda e desmotivação.

A condição ocorre, principalmente, quando o servidor não se sente capaz de realizar as atividades que lhe são solicitadas, além de outros fatores ambientais ou externos.

Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que pode ser desencadeada por problemas no ambiente de trabalho. Ela caracteriza-se por momentos de estresse extremo em que o indivíduo acredita que pode ocorrer algo ruim.

Os sintomas incluem sudorese, aceleração dos batimentos cardíacos, angústia, falta de ar, entre outros. Essas situações podem ocorrer em momentos de estresse durante o trabalho ou, até mesmo, em situações de calmaria.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático

Esse tipo de transtorno é muito comum em pessoas que trabalham em situações de risco ou perigo real. Os sintomas podem surgir após ocorrências tensas, como um acidente que aconteceu com o próprio servidor ou com um colega, mesmo que ele não tenha sequer assistido ao fato.

Ansiedade Generalizada

A Ansiedade Generalizada nos ambientes de trabalho é um transtorno caracterizado por uma preocupação excessiva e constante sem motivos aparentes. O servidor diagnosticado com esse tipo de problema passa a maior parte do seu dia com sintomas parecidos com o da Síndrome do Pânico, porém, nesses casos, eles são menos intensos e mais duradouros.

Em muitos casos, ele tem consciência de que sua preocupação é maior que o necessário, mas não consegue controlar sua ansiedade. Por isso, é necessário procurar por tratamento psicológico para ter o problema solucionado.

 Quais são os prejuízos causados ao colaborador e ao órgão?

Os prejuízos que as doenças ocupacionais psicossociais geram são inúmeros. Isso porque elas podem afetar diretamente a vida particular do servidor, bem como do seu órgão.

O servidor que sofre desse tipo de problema tem uma queda abrupta em sua produtividade. Além disso, passa a realizar atividades sem a devida atenção, preocupado com questões diversas que não têm relação com a tarefa que desenvolve naquele momento.

Apesar de os sintomas se manifestarem no servidor, o órgão, com o passar dos dias, é severamente atingido, independentemente do cargo em que desempenha as suas atividades.

Como exemplo, muitos órgãos trocam a pessoa de setor ou, simplesmente, a isolam em algum departamento. Entretanto, quando o problema não é tratado em sua causa, outro servidor também corre o risco de passar pelo mesmo, em pouco tempo.

Como resolver esse problema?

Geralmente, essas doenças são resolvidas com ações práticas e, principalmente, com o apoio de profissionais especializados. Um gestor, mesmo com todo o conhecimento que tem, dificilmente saberá identificar as situações que podem gerar esse tipo de problema em seus servidores.

Sendo assim, uma das principais ações a serem adotadas é contar com o apoio da medicina/psicologia clínica e ocupacional especializada. Dessa forma, as situações que geram as doenças ocupacionais, físicas ou psicológicas serão identificadas e revertidas.

Para concluir, é interessante deixar registrado que, atualmente, existem determinados órgãos, como o Tribunal de Contas de Alagoas, que têm em seus quadros, especialistas nesse tipo de trabalho. Eles possibilitam que o gestor identifique as situações que possam gerar doenças ocupacionais psicossociais e, em seguida, fazer com que tais quadros sejam devidamente tratados.

Adaptado por Carlos Volney Alves Leite – Psicólogo Organizacional e do Trabalho

sexta-feira, 6 de maio de 2022

 Cheguei aos 68 anos, graças a Deus!

Como sempre, recebo textos de minha filha Alycia Victtoria desejando feliz aniversário. Além de Carlos Gabriel e meus filhos mais velhos, Júnior, Neto, Reilher.

Esperamos os próximos aniversários, com a permissão de nosso Criador.

 

Estudo Bíblico: Autoajuda versus Ajuda do Alto

          O movimento da autoajuda proclama que você tem em seu interior todos os recursos de que precisa para obter sucesso, a concretização de seus objetivos, felicidade e qualquer outra coisa necessária para desfrutar uma vida completa.

         Apesar de sua ênfase no desenvolvimento da personalidade e dos poderes mentais, o objetivo da autoajuda é a solução de problemas, o progresso social e o bem-estar pessoal em termos pragmáticos, como mandar os filhos para a universidade que eles escolherem ou levar a família em férias para lugares fascinantes, a fim de que se encontre a paz de espírito que acompanha a realização.

         A literatura da autoajuda trata de manuais e textos práticos, com narrativas em primeira pessoa nas quais o, sujeito relata a descoberta de suas forças mais íntimas e a maneira como as empregou para alcançar seu sucesso. Nomes como Dale Carnegie, Norman Vincent Peale, Leo Buscaglia, Napoleon Hill, Zig Ziglar, Deepak Chopra, Lair Ribeiro, Lauro Trevisan, Roberto Shinyashiki, Og Mandino em "A Universidade do Sucesso", "O maior vendedor do mundo" e o ex-colega de espiritismo de Francisco Xavier, Dr. Waldo Vieira com seus "Panorama de experiências fora do corpo" e "700 experimentos da conscienciologia", estes últimos, voltados ao desenvolvimento de poderes "parapsíquicos", são presença garantida nas prateleiras de todas as livrarias, responsáveis pelo maior fenômeno editorial desta segunda metade do século.
         Evidentemente, existe um benefício neste constante chamamento à responsabilidade pessoal para construir o futuro: a afirmação das potencialidades do ser humano, enquanto criado à imagem e semelhança de Deus, e o estímulo em busca de mais. Mas, sem dúvida, esta ênfase humanista egocêntrica é um câncer que corrói não apenas a sociedade, como também conspira contra os valores e o conteúdo próprio do evangelho.
         Diante deste fenômeno que está na boca do povo, nas cabeceiras de milhares de pessoas e nas histórias de sucesso reproduzidas em larga escala, como cristãos devemos aproveitar a extraordinária oportunidade de afirmar a proposta cristã. É hora de declarar que a grande necessidade do ser humano não é aperfeiçoamento, mas transformação e, quiçá, substituição. O Evangelho não propõe técnicas de controle mental, mecanismos de autossugestão, programação neurolinguística ou artifícios de influência pessoal. O Evangelho não proclama um homem desenvolvido, mas um homem novo, uma nova criatura em Cristo Jesus.
         Devemos afirmar que o ser humano jamais conseguirá transformar-se na medida completa do propósito de Deus.

         Evidentemente, o êxito pessoal implica disciplina, esforço, força de vontade, domínio de técnicas e autodesenvolvimento. Paulo, apóstolo, estimula os cristãos à responsabilidade pessoal quando os compara ao atleta, ao soldado e ao agricultor. Mas o fato é que existe uma dimensão da vida somente acessível para aqueles que, além das possibilidades da autoajuda, descansam na promessa e na realidade da ajuda do alto, pois "as coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu, nem jamais penetrou no coração humano são as que Deus tem preparado para aqueles que o amam".

         Vemos nos livros de I e II Reis, exemplos bem claros de quando o homem foi severamente castigado por recorrer às soluções humanas quando devia ter buscado a Deus. Um caso típico é o de Elias enfrentando os soldados de Acazias, por haver Deus, por intermédio dele impedido a ida dos servos do rei Acazias a consultar Baal-Zebub (ou Belzebu, de acordo com a tradução bíblica) e dizendo-lhe que morreria por consequência de sua enfermidade.

         Deve ficar claro que o caminho cristão para o sucesso não é a afirmação da força e do poder do homem, mas sim de sua fraqueza e rendição ao poder de Deus. O Evangelho propõe que se troque a autoajuda pela ajuda do alto.

         Aquele que assim faz, sabe que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza humana. Não uma fraqueza moral, como quem foge dos desafios que o direito de viver impõe, mas o reconhecimento das limitações inerentes a tudo quanto não é divino. Aquele que se rende à força de Deus pode afirmar: "Quando sou fraco é que sou forte", e juntar-se aos heróis fracos que, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros, foram torturados e não aceitaram resgate, passaram' pela prova de escárnio e açoites, de algemas e prisões, foram apedrejados, serrados ao meio, andaram peregrinos, maltratados, necessitados e afligidos, e, ao final, receberam de Deus o epitáfio: "Homens dos quais o mundo não era digno."

 Autor: Pr René Kivitz Pastor da Igreja Batista em Água Branca, São Paulo, SP

 

Foto do almoço das comemorações dos 70 anos

Esta foto é do dia 1º de maio de 2024. Filhos, filha, nora, neta. no almoço.