Mãos de Sangue
Capítulo I
Um Terrível Engano
Numa manhã de domingo, na cidade de Oklahoma, havia uma igrejinha que estava em festa. Bill e Beth tinham acabado de se casar, apesar de muita gente, eles não entendiam como ela se apaixonou por ele, era um homem com um olhar estranho, nervoso, ciumento. Beth por outro lado, era bonita, inteligente e tinha os cabelos mais pretos do que a noite. Bill era corretor, então tinha um salário bom para se sustentar, ela era costureira.
No dia seguinte, os móveis não muito importantes, começaram a chegar, Bill foi ajudar a colocá-los, e Beth foi checar o celeiro já que, também, tinham comprado uma enorme fazenda.
Como Bill só vendeu duas casas, tinha ganho U$ 1.630.100,00 então, o que deu para comprar não foi muita coisa. Veja só o que havia na fazenda comprada por Bill:
1 Casa com porão
1 Celeiro com dois andares
criação de vacas e porcos
1 enorme pasto
1 plantação gigante de milho
1 plantação de abóboras.
Beth entrando no celeiro, viu que as vacas e os porcos já haviam chegado, então foi pegar feno e a comida dos porcos. Ela reparou uma construção estranha e percebeu que parecia uma casa de defumação, era um lugar assustador, só tinha sacos de carvão pretos a queimar.
- Meu Deus que lugar é esse! falou Beth...
- Vou sair daqui!
Beth saiu as pressas daquele lugar horrendo. Já estava anoitecendo quando ela chegou em casa, Bill não estava lá, ela ainda não se acostumava com essas saídas de Bill, ela pensou que quando se casasse ele parasse com essas saídas misteriosas, mas isso não acontecia.
- Onde está o marido de novo? falou Beth
Agora vamos aprofundar mais esta história.
Quando Beth e Bill namoravam, em alguns encontros, ele não aparecia, e quando aparecia, estava com arranhões, e o comportamento estranho, mas Beth o amava do mesmo jeito.
Capítulo II
A Morte de um Amigo
Bem, voltando a nossa história, Beth percebeu que Bill estava demorando mais do que o normal. Na casa de Reginaldo, havia um senhor e amigo muito próximo de Beth. Estava faltando energia, logo quando ele estava assistindo Tv.
- Mas que droga! falou ele.... - chuva maldita!!!
Apesar dele ser calmo, para essas coisas, era um tremendo resmungão.
- Vou ter que sair nessa chuva para ligar a energia.
Então, ele saiu. A chuva havia parado, então foi tranquilo para religar a energia, mesmo assim foi devagar pois escutou um barulho estranho, como se alguém estivesse o seguindo. Quando chegou na frente da casa, viu um corpo em decomposição. Assustado correu, quando se virou viu um ser estranho, estava na sua frente:
- Quem diabos é você?
Era uma coisa com pelos, só em algumas partes do corpo. Reginaldo correu para dentro, trancou as portas mais rápido do que uma locomotiva, e pegou sua espingarda antiga e se escondeu debaixo da cama. A criatura parecia muito inteligente e quebrou a janela com uma cabeçada, cortou-se um pouco acima dos olhos. Reginaldo ainda estava escondido, levantou-se achando que podia enfrentar a besta, e, atirou no braço dela. A bala passou de raspão. A coisa gritou parecendo um lobo. Reginaldo subiu para o telhado, e segurou-se na antena. O bicho viu ele e correu para o sistema de energia. Reginaldo viu a lua cheia e então deduziu:
- É um lobisomem!!
Mas não teve certeza, enquanto isso, a besta fera bateu a cabeça no transformador e a energia ligou logo depois. O monstrengo subiu no telhado. Reginaldo pegou a arma e viu: era um lobisomem. Assustado gritou:
- Eu tenho bala de prata, e posso acabar com você agora!
Reginaldo escorregou e se segurou na antena molhada e, foi eletrocutado, caindo ensanguentado da queda. O lobisomem estava ferido e perambulou e deitou do lado de fora da propriedade de Reginaldo.
No dia seguinte, Beth não havia dormido direito, estava preocupada. Enquanto tomava café...toc..toc...toc ouviu-se esse barulho. Beth abriu a porta e era a polícia. Então ela viu que era muito sério:
- Senhora bom dia, é... esse é o seu marido? ...mostrou a ela uma foto de Bill.... É suspirou Beth.
- Bem...ele foi encontrado na rodovia, sem roupa e ferido!
- Oh meu Deus! falou Beth
- E ele está bem? perguntou Beth...
- Sim, por isso viemos aqui, falou o policial.
Beth se trocou bem rápida e entrou no carro da polícia. Ela estava muito nervosa, pensando que tinha sido algo grave. Quando chegaram ela correu e viu um corpo dentro de um saco sendo fechado:
- Oh meu deus Bill!
- Calma senhora - falou um dos homens da polícia, - seu marido está alí...
Bill estava na ambulância. Estava bem ruim, com um dos braços sangrando.
- Bill você está bem? gritou Beth
- Com licença senhora, precisamos levá-lo! gritou um homem.
- Bill.....gritou Beth.
- Calma senhora, ele vai ficar bem, falou o policial. - E...senhora, queremos que veja outra coisa. E entraram no carro mais uma vez, mas seguiram outro caminho, Até que chegaram na casa de Reginaldo.
Beth ficou pálida ao ver tantos policiais e seu amigo morto.
- O que aconteceu? disse Beth
- Bem, nós o encontramos enquanto fazíamos uma ronda, e de acordo com nossas investigações achamos uma escada, então acreditamos que ele subiu no telhado, para se proteger de alguma coisa.
- Mas do quê?
- Bem, acreditamos de um criminoso, falou o homem.
- Apesar de encontramos isso, falou o homem. E apontou para o chão.
Beth viu uma pegada gigante perto da escada.
- Ah! também achamos isso, falou o homem. Ele os levou para dentro da casa onde as paredes estavam com respingos de sangue. E mostraram também mais pegadas...
- Senhora, Reginaldo tinha algum cachorro? perguntou o homem...
- Não, não que eu saiba, gaguejou Beth.
- Então de quem são estas pegadas? perguntou o policial...
- Ainda não sabemos, respondeu o homem.
No dia seguinte, Beth foi ao funeral de Reginaldo, a mãe dele e os familiares estavam muito arrasados. Depois que Reginaldo foi enterrado, Beth foi tomar café na lanchonete do cemitério com Marlene mãe de Reginaldo:
- Meu...meu....filho era muito bom.... e não....não merecia morrer, falou Marlene
- Calma minha amiga, não podemos fazer mais nada, falou Beth
A morte de Reginaldo tinha sido tão misteriosa, que já estava até na Tv. O programa que estava passando se chamava MITOS E LENDA. Esse programa estava discutindo naquele dia, justamente sobre a morte de Reginaldo, quem falava era um homem de cabelos longos e ruivos também usava um óculos bem grande.
- Pessoal, temos...temos uma prova de, que exista um lobisomem aqui! isso mesmo, em Oklahoma, disse o homem que se chamava Carlinhos, - Um senhor morreu ontem, ele se chamava Reginaldo.
- Oh! esse...esse sem educação, disse Marlene...
- Calma senhora, interrompeu Beth.
- Bem, nós fomos ao local do acidente e conseguimos fotos das pegadas, vejam, pela nossa análise é um tipo de lobisomem. Vejam essas dobras e o tamanho e circunferência, ainda não podemos dizer a espécie porque.... não sabemos. Mas se você tem alguma pista ou prova ligue para esse número: 6666-5555.
Marlene ficou aborrecida e disse: - Esse cavalo! .....inventando mentiras sobre a morte....do meu....filho. Devia ser processado.
- Senhora é só um programa idiota.
- É... você tem razão... e deu um sorriso para Beth.
- E você vai visitar seu filho?
- Não eu, eu não posso ainda ele ainda está em estado grave.
A seguir o Capítulo III - Aguardem!!!
domingo, 30 de agosto de 2015
Este título não é meu...trata-se da primeira produção textual de meu filho Carlos Gabriel. Ele começou a escrever sobre o tema de terror, coisa pouco comum para uma criança de 11 anos. Mas, deixo que vocês julguem se herdou o dom do avô paterno, Volney Leite, que foi teatrólogo, escritor premiado, enfim... vamos ler!
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