sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Meu Filho Carlos Gabriel


Escrever algo para você é uma tarefa muito fácil.
Fácil porque você é um filho muito especial para nós.
Desde sua chegada em 2003, você só tem nos proporcionado alegrias com seu jeito único de ser.
Com o passar dos anos, percebemos em você uma capacidade de fazer amigos, de cativar as pessoas e, sobretudo, demonstrar bondade em todas as suas ações.
Você sabe que eu sou humano e, portanto, cheio de falhas como todo mundo. Mas, espero que você tenha consciência do esforço que eu faço para oferecer-lhe sempre o melhor, tanto física quanto moral ou espiritualmente.
Não pretendo falar de mim, mas dizer o quanto você meu filho, é importante e especial. Tenho orgulho por você, orgulho por tudo o que você é: pelos seus bons sentimentos, por sua generosidade, sensibilidade para com o próximo.
Portanto, continue sendo esse filho generoso, estudioso, de boas atitudes, e, sobretudo temente a Deus.
Continue a dar valor às coisas mais importantes do mundo: a própria vida, em qualquer de suas formas, e o amor humano, manifesto em todas as pessoas, mas sentido especialmente naquelas tão próximas de você.
Um forte abraço do seu Pai
Carlos Volney

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O que perdemos quando o nosso pai morre!


O momento em que um pai morre é um dos mais complexos na vida de uma pessoa. Não importa quantos anos tenhamos ou quão bom ou ruim esse relacionamento tenha sido com o pai. Mesmo um pai distante ou ausente deixa um vazio profundo e uma série de sentimentos e emoções difíceis de processar.
Quando nosso pai morre, precisamos nos reposicionar mentalmente no mundo. Por um tempo, o lugar que ocupamos no planeta se torna um pouco difuso. Nós também temos que modificar nossa autopercepção. Sem o nosso pai, não somos iguais a antes.
Embora o habitual seja que tenhamos mais apego e proximidade com nossa mãe, a verdade é que o pai é uma figura que está sempre no horizonte. Mesmo quando não está lá, sua presença brilha no pano de fundo. É um guia e protetor, embora não o guie ou proteja. Nossa mente colocou nesse papel, mesmo sem perceber.
Quando o pai morre, a identidade muda. Somos nós, quando temos um pai e outros quando nosso pai morre. Não importa se temos 30, 40 ou 50 anos no momento em que o evento ocorre. Enquanto nossos pais estão vivos, uma parte de nós continua a viver na infância. Nós sentimos que nossa vida é liderada por outro ser.
No momento da morte do pai, um pequeno terremoto ocorre em nossa identidade. Nós somos aqueles que lideram as gerações que nos seguem. Isso assusta e gera uma sensação de solidão.
Um processo de construção de uma nova identidade adulta começa então. Isso não é feito automaticamente e não está livre de sofrimento. Precisamos construir uma nova perspectiva sobre quem somos e nosso lugar na vida dos outros. Quando o pai morre, é como se tivéssemos perdido uma âncora. Por um tempo estaremos à deriva.
Nostalgia pelo que nunca foi. Nós nunca teremos outro pai. É uma perda absolutamente irreparável. Quer tenhamos um bom relacionamento com ele ou não, sentiremos nostalgia pelo que nunca aconteceu ou o que nunca aconteceu. Algo dentro de nós resiste a renunciar aos ideais, a aceitar o impossível.
Se nosso pai era próximo e afetuoso, vamos ver tudo o que ele nos deu. Seus sacrifícios e esforços para nos fazer felizes. Então, podemos pensar que não correspondemos adequadamente àqueles presentes generosos. Que nos faltava dar mais amor, mais atenção ou mais felicidade.
Se o relacionamento com o pai não foi bom, as coisas ficam um pouco mais difíceis. O normal é que as fraturas e os pontos de ruptura nessa relação começam a pesar mais. Agora não há mais a oportunidade de encurtar essas distâncias ou simplesmente dizer sim, que apesar de tudo, nós amamos isso.
Algo semelhante acontece no caso de pais ausentes. Para aquela ausência vivida e sofrida, seguramente por muito tempo, a força da ausência total é acrescentada agora. É como ser forçado a fechar um ciclo que nunca foi realmente aberto.
O imperativo para avançar. Não importa quais sejam as circunstâncias, se nosso pai morrer, a dor provavelmente aparecerá. Nós também vamos mudar às vezes de uma maneira positiva. Sem essa figura normativa atual, é possível que aspectos de nossa personalidade ou realidades que foram inibidas por sua presença venham à luz.
De qualquer forma, essa perda certamente irá doer intensamente por um bom tempo. Ao longo dos meses e anos, será mais tolerável. O mais aconselhável é entender que o sofrimento puro e duro antes da morte do pai é uma fase perfeitamente normal. Podemos ter 50 anos, mas mesmo assim vai doer, vai nos assustar.
Psicólogos recomendam dedicar um tempo para refletir sobre o legado que nosso pai nos deixou. E surge basicamente cinco perguntas: o que eu recebi do meu pai? O que eu quero manter disso? O que eu quero descartar? O que eu me arrependo de não ter recebido? O que eu gostaria de dar e não dizer?
Tudo isso permite identificar onde estão as fraturas e vazios. Isso, por sua vez, ajuda a gerar estratégias para processar essas lacunas e interrupções. Quando nosso pai morre, novas veias de crescimento também se abrem. O mais inteligente é tirar vantagem deles.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Maceió, Cidade Sorriso - por cantor Pitanga (in Memorian)


Conheci Pitanga no Colégio Guido de Fontgalland, em 1974. Ele já fazia parte como guitarrista e cantor solo- ou Crooner- do conjunto (naquela época se chamava assim) os Caetés.

Era um apaixonado pela música. Também um grande inventor. Fabricava sua aparelhagem com os mais incríveis e inesperados materiais. Madeira, papelão, ferro, o que tivesse na hora.


Fiz amizade com ele levado pelo gosto musical. Grande parte dos anos que participei dos Caetés, foi como guitarra base e Crooner. Faziam parte também Genaldo Ramalho, Eduardo Tavares, Carlinhos do baixo.

Dividimos vários palcos e compartilhamos grandes aventuras nas viagens, para tocar em bailes pelo interior de Alagoas. As viagens eram feitas numa Kombi. Imagine o aperto: instrumentos e músicos disputando cada palmo de espaço naquele veículo.

Os amigos que tocaram nesta época, e que ainda estão por aqui, lembram das "tocatas" na periferia de Maceió: Pinheiro, Jacintinho, Trapiche da Barra, Fernão Velho, Utinga...Sempre com Pitanga puxando o repertório, que era popular e atualizadíssimo para a época.

Fã dos Feveres, Renatos e Seus Blue Caps, músicas que embalaram tantos namorados, sempre era de sua preferência cantá-las.  Para mim escolhia músicas dos Pholhas e os Beatles sempre.!

Era de ouro dos bailinhos de final de semana.

O tempo passou e depois de anos sem ter noticias do amigo Pitanga, soube que estava com uma rádio na Web. Sintonizei e, logo após, fiz contato com ele. Trocamos algumas idéias, falamos daqueles tempos, e nos despedimos.

Depois soube, com tristeza, de seu falecimento.

Pitanga nos deixou um grande legado: Pesquisem no You Tube por Rádio Pitanga e confiram.!!
Era um amigo generoso, sempre preocupado em estar em evidencia e ajudar seus amigos músicos.

Nesta publicação, faço uma pequena mas sincera homenagem ao amigo de tantas aventuras musicais.

"Cidade Sorriso" de Edécio Lopes, com arranjo do Pitanga.

 Que Deus lhe conceda o eterno descanso.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

ALYCIA VICTTORIA, HOJE É O SEU DIA, DIA DO SEU ANIVERSÁRIO!


Lá se vão 14 anos, mas parece que foi ontem que Deus me concedeu o privilégio de ser seu pai aqui na terra.  Pai de uma menina tão desejada e esperada por mim, afinal foram seis homens, e finalmente você chegou para completar minha felicidade!
Uma menina de ouro, com uma inteligência muito aguçada, uma personalidade e generosidade únicas. Por todos admirada, com seu modo de ser e tratar as pessoas, que têm o privilégio de conviver.
São tantos os fatos que eu teria para escrever sobre você, mas isso seria cansativo, para não dizer – coisas de um pai coruja.
Mas vou parar por aqui, me sinto muito emocionado, vê-la uma adolescente linda, querida por todos, que se destaca por sua generosidade me deixa muito orgulhoso, e com a certeza que muitas alegrias ainda virão.
Que Deus continue a lhe proteger, cuidar, inspirar e aperfeiçoar essa caminhada que é a sua vida!
Mil beijos do pai – Comemore seus 14 anos – eles são a melhor fase de sua adolescência!

Foto do almoço das comemorações dos 70 anos

Esta foto é do dia 1º de maio de 2024. Filhos, filha, nora, neta. no almoço.