quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Por amor a alguém....



Por amor a alguém....          Carlos Volney Alves Leite   12/2017

Quando éramos jovens, pensávamos em aproveitar o máximo o nosso tempo, havia uma urgência em viver...estávamos em plena ebulição dos hormônios, tudo era feito de forma automática, rápida, sem medir as consequências de nossas escolhas. Era somente aproveitar e curtir a vida. A irresponsabilidade típica dos adolescentes que só percebem tudo isso, anos depois com a maturidade.
Por amor a alguém...talvez à vida...talvez à aventura...talvez à novas descobertas...talvez... quem sabe?...
No nosso caso, tivemos uma adolescência rica em descobertas. Casei cedo, tive dois filhos. Separei, casei de novo, tive mais 3 filhos. Separei, casei de novo, tive mais dois filhos. No total são seis meninos (um falecido em 2013) e uma menina. Sete jóias confiadas por Deus a mim.
Por amor a eles, dedico minha vida, sempre procurando com responsabilidade, suprir suas carências, orientá-los na vida, mostrar o caminho certo. Não sou um exemplo de pai, um modelo a ser seguido, mas tento de todas as formas, transformar em atitudes, o que a vida tem me ensinado. Às vezes sou incompreendido, rotulado de rígido, engessado, certinho, etc. na forma como vejo a vida. Todos esses adjetivos talvez sejam fruto de tudo que vivi e tomei como experiência para prosseguir.
Não é fácil viver...temos que fazer escolhas, por amor a alguém..
Pessoas veem e passam por nossas vidas de uma maneira única. Algumas marcam com ferro, outras menos sofridas...
Outras trazem um novo ânimo com sua juventude, fazendo-nos retroceder aos tempos adolescentes, dando outro sentido à vida.
Por amor a esse alguém, tomei decisões que foram extremamente importantes na minha vida, fiz e não me arrependo. Fiz e não espero ter reconhecimento, pois o reconhecimento é dado por Deus nosso Pai que tudo sabe e tudo vê.
Em meio às tribulações por que passo neste momento, recebi este texto de autor desconhecido, e que percebo como um recadinho para mim, enviado pelo Criador:
“O navio não afunda pela água que está ao seu redor. O que pode afundar um navio é a água que invade o seu interior. Portanto, não importam as coisas que estão acontecendo ao seu redor, em torno de sua vida. O que importa é você permitir que, o que está acontecendo invada o seu interior e te coloque pra baixo e faça com que sua vida naufrague. Conduza o “barco” da sua vida com coragem, determinação e Fé em nosso Deus misericordioso, coloque tudo em suas mãos e tenha a certeza de que Ele é fiel”.
Faço isso...Por amor a alguém...
Creio nisso...Por amor a Deus...

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO - Texto para apreciação dos amigos "Amadurecidos" pelo tempo.

"Quando eu era pequeno, não entendia o choro solto de minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.
O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano. É que a memória é contrária ao tempo.
Nós temos pressa, mas é preciso aprender que  a memória obedece ao próprio compasso e traz de volta o que realmente importou, eternizando momentos.
Crianças têm o tempo a seu favor e a memória muito recente. Para elas, um filme é só uma animação; uma música, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.
Diante do tempo envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente se despede. Porém, para a memória ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são nossas crianças, os amigos estão perto, nossos pais ainda são nossos heróis.
A frase do título é de Adélia Prado: "O que a memória ama, fica eterno". Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta, nossos baús secretos - porque a memória é dada a segredos - estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.
Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você - foi a trilha sonora de um amor, embalou os sonhos de uma época ou selou uma amizade verdadeira - e mesmo que os anos tenham se passado, alguma parte de você se perde no tempo e lembra alguém, um momento ou uma história.
Ao reencontrar Amigos da Juventude, do Colégio, nos esquecemos que somos adultos e voltamos  a nos comportar como meninos cheios de inocência, amor e coragem. Do mesmo modo, perto de nossos pais, seremos sempre "As crianças", não importa se já temos 30, 40, 0u 50 anos. Para eles, a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das historias contadas ao cair da noite...serão sempre recentes, pois têm vocação de eternidade. Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou de alguém especial, que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas.
Dizem que o tempo cura tudo, mas talvez ele só tire a dor do centro das atenções. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na ferida. Mas aquilo que amamos tem disposição para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que nos tocou pode ser facilmente reativados por novos gatilhos - uma canção cala nossos sentidos; um cheiro nos paralisa lembrando alguém; um sabor nos remete à infância. Assim também permanecemos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex-amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram".

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mas, não podíamos falar mal do presidente...

"Na época da "chamada" ditadura... podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes. Mas,  não podíamos fala mal do presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer à míngua nos corredores dos hospitais. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista, sem correr o risco de sermos processados por assédio sexual. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raça (ei negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala sua bicha!) e não éramos processados por discriminação por isso. Mas, não podíamos fala mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar alcoolizado. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados. Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Hoje, a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente".
                                                                                                               (desconheço o autor)

O Essencial faz a vida valer a pena!

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui pra frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar  em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareações de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhante bobagem, seja ela qual for.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena. Basta o essencial.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O Condutor e Solucionador....

Texto encontrado em um consultório de Médico Homeopata:

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo!
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado Fé.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamados DEUS!!!

Foto do almoço das comemorações dos 70 anos

Esta foto é do dia 1º de maio de 2024. Filhos, filha, nora, neta. no almoço.